PERDÃO
Sempre como fosse um barco a vela
És assim quando solta, esquece.
Procura no incerto o certo e estremece
Ao que pressupõe culpa e zela
Envaidecida...O envolvimento acontece.
O ensino a razão empresta e sela.
Perdida em um cândido olhar e tão bela
Segues trivial e nesse caminho desce.
Pela redondeza de um alto-custo mora.
Consagração de quem ainda chora
No rancor do arrependimento.
Quando voltas assim como agora
Não me canso de entender o evento
E perdoar como quem perdoa o vento.
GREDILHA,marcio.
Poeta de rua
Politicando Brasil
5 Comments:
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"Não me canso de entender o evento
E perdoar como quem perdoa o vento"
Mesmo perdoando o vento, o perdão
é mais importante que a arrogância.
Fique bem poeta.
O perdão, dificil arte de perdoar, dificil arte de fazer belos sonetos... Tempo e rima no "perdão" certo...
Muito bom!
Abraços
Everaldo Ygor
http://outrasandancas.blogspot.com/
Mais lindo do que quem reconhece o seu erro, é quem compreende e perdoa o erro do outro.
Beijos!!!
Beijinhos doces cristalizados!!! :o*