PERDÃO
Sempre como fosse um barco a vela
És assim quando solta, esquece.
Procura no incerto o certo e estremece
Ao que pressupõe culpa e zela
Envaidecida...O envolvimento acontece.
O ensino a razão empresta e sela.
Perdida em um cândido olhar e tão bela
Segues trivial e nesse caminho desce.
Pela redondeza de um alto-custo mora.
Consagração de quem ainda chora
No rancor do arrependimento.
Quando voltas assim como agora
Não me canso de entender o evento
E perdoar como quem perdoa o vento.
GREDILHA,marcio.
Poeta de rua
Politicando Brasil
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