Politicando Brasil



Eu sou parte de um todo e ao mesmo tempo nada,
Sou a parte mais inorgânica do escalamo...
Sou frio em todo parte feito um ramo.
Às vezes, me apego colorindo o luar, que brada!

Deve ser a cachaça que alimenta o pomo,
Do meu ego paradoxal com rude enfada,
Onde cada estrela e verme sucumbe por nada...
Nas tolices que me elevam à lagrima do engano!

Posso recostar a cabeça, mas não durmo,
Porque se não, para às alicias verdes de teus olhos, rumo...
E acabo morrendo só... Sob as árvores de um vilipêndio.

Mas na benção de teu beijo mais sonhado,
E na ânsia do meu desejo imaculado,
Guardo eterna tristeza em meu silêncio.

(Marcio Grdilha)

Dedico a uma pessoa mais que especial...

Um ser apenas meu

Dói demais saber que estou só
Sem esperança no olhar.
Sem vontade de cantar,
Despertando nos olhos dos outros, dó...

Em meu peito apenas um chorar...
Nenhum dos sonhos desata o nó
Que levou o eterno amor ao pó.
E hoje meu último beijo voou pro mar.

Agora como posso andar sem entender
Que morrer de silêncio, oh! Deus,
Fosse tão doce e cruel? Posso ver...

Longe da montanha, mas perto do céu.
Como eu queria amar um ser,
Nessa vida, que fosse apenas meu!

GREDILHA, marcio

Sem motivo

A lágrima não compra o sorriso
E nem um pedaço de sentimento.
O gemido e a dor do momento
Torna o amor não mais paraíso

Sua atitude expirou o pensamento.
Toda razão agora virou riso...
E a solidão surge com seu guizo
Para inundar meu peito, invento...

Estou assim perdido e sem motivo,
Querendo encontrar teus olhos no vento
Para deixar de ser tão cativo.

Busco alívio na única versão
Capaz de mudar os fatos...E tento
Reverter para sempre em vão.

GREDILHA, marcio

Serenata louca

Sensibilidade de irradiação por feixe
Num olhar desprovido de quimera
Busca insana pelo choro, quisera
Desfrutar da liberdade de um peixe.

Oh, ânsia perfundida! não me deixe
Pra encontrar o câncer de uma esfera
Dentro da anatomia que exaspera
Triunfando mórbido com desleixe...

Arranca de mim o desenrolo
Incansável arte que a dor não soube
Na destreza eviscerada do consolo

Desfazer o breu que em mim não coube,
Amargurado com seus atos; este tolo,
Pede à vida que ao louco amor não roube.

 GREDILHA,marcio

Eterno cigarro

Um quarto, uma tv sem cor.
A porta se abriu, era a razão...
Os olhos umedecidos de solidão
Derrama dentro a mesma dor.

Quisera eu poder cantar em flor
E tocar em teus lábios vão.
Em silêncio tocar teu coração
E enfim poder morrer de amor.

Cansado e triste, sou menino.
Meu choro sem lágrima, destino
Que agora em vida esbarro.

Toda arte se resume ao beijo.
Eternizar é o meu maior desejo:
O teu último cigarro.

GREDILHA,marcio


 

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